O curta “sanbotrocês” traz como tema central a vida e o
cotidiano nas grandes capitais. Para abordar o tema de forma amplo e coeso foi
necessário uma pesquisa fílmica em âmbito nacional e internacional.
Agência criada para a disciplina de Produção Jornalística em Cinema I, do 5°período de Jornalismo (manhã) da PUCPR.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A importância da direção de arte e de fotografia em Sanbotrocês
A direção de arte e a de Fotografia é fundamental para a concretização estética de um filme. A escolha pelo foco na direção de arte veio da preocupação com a estética da narrativa. Como contar uma história sobre Curitiba sem se preocupar com a estética, cor, história ou fotografia? Impossível.
Sanbotrocês retrata a cidade de Curitiba em bairros
Finalmente está pronto. O curta da agência Kino passou por todas as etapas de pré, produção e pós. "Sanbotrocês" retrata a cidade de Curitiba a partir de quatro bairros diferentes: boqueirão, centro, santa felicidade e mercês.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Superman: o heroi americano para os momentos grandiosos da América
A julgar pela redação do Daily Planet, a cidade de Metropolis tem um cotidiano bastante agitado. Os repórteres estão a todo momento batendo um texto, e sob o comando firme do editor-chefe, Perry White, o jornal é um sucesso nas bancas da cidade. Foi com esse ambiente que o jovem repórter Clark Kent entrou para a redação, fazendo companhia à experiente repórter investigativa, Lois Lane.
Foto: Arquivo |
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Humor não perde a graça para quem sabe rir
E aí, comeu? (Brasil, 2012) parece o mesmo humor de mesa de bar, com piadas de mesa de bar, com situações vividas pelos boêmios de sempre. A escolha dos protagonistas, atores com o selo "velha guarda" da televisão (Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Emílio Orciollo Neto), também remete a isso. Mas uma pergunta não foi respondida pela crítica: esse humor batido da mesa de bar acabou?
Foto: Divulgação |
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
O jogo da vida real
Em um dos períodos mais antidemocráticos da história da Argentina, Kamchatka transforma as consequências de uma ditadura rígida em uma história personal e até inocente
O território de Kamchatka, península pertencente à Rússia, não foi colocado na versão brasileiro do Banco Imobiliário, jogo de tabuleiro que fez e ainda faz parte da diversão de muita gente. E é justamente Kamchatka que dá nome ao filme argentino (2003) do diretor Marcelo Pineyro, e estrelado pelo renomado ator argentino, Ricardo Darín.
O território de Kamchatka, península pertencente à Rússia, não foi colocado na versão brasileiro do Banco Imobiliário, jogo de tabuleiro que fez e ainda faz parte da diversão de muita gente. E é justamente Kamchatka que dá nome ao filme argentino (2003) do diretor Marcelo Pineyro, e estrelado pelo renomado ator argentino, Ricardo Darín.
Foto: Divulgação |
sábado, 22 de junho de 2013
Curta Metragem Parque
A agência Kino lança sua primeira produção. "Parque" é inspirado no movimento Nouvelle Vague francês e traz as principais características da famosa escola francesa. A história retrata a separação de um casal em meio a um problema sem solução.
Direção : Marcio Kaviski
Produção : Flavio Darin, João Pedro Alves e Pedro Domingues
Edição : Heron Torquato
Roteiro : Marcio Kaviski
terça-feira, 21 de maio de 2013
Walter Ruttmann e seus experimentalismos
O significado do trabalho de Walter Ruttmann para o cinema
tem um tom de pioneirismo extremamente notável. Por causa dele, deu-se início
na Alemanha a prática do cinema experimental.
Sua carreira começa na década de 1920, com a produção de pequenos curtas
abstratos, como é possível observar em Lichtspiel: Opus I" (1921) e "Opus II"
(1923).
Ruttmann na produção de um filme (Foto: Arquivo) |
sexta-feira, 22 de março de 2013
Amor contra a parede
Ah, o amor. Sentimento nobre, tema de milhares de
filmes e que sempre é (e será) retratado nas telonas. Normalmente é abordado de
um viés “clássico”, romântico – especialmente nas produções hollywoodianas. Não
é o caso do drama “Contra a Parede” (ou “Gegen Die Wand”, título original em
alemão). No elogiado e premiado longa de Fatih Akin, diretor alemão com
ascendência turca, a normalidade estereotipada do amor é superada pelo conflito
emocional, regado a drogas, de Sibel e Cahit.
“Contra a Parede” segue uma linha que Fatih Akin
costuma seguir em seus filmes, tratando da imigração e da relação de etnias,
principalmente entre alemães e turcos, até por ser uma realidade sua e do país
germânico. No longa, isso fica evidente pelos protagonistas, Sibel (Sibel
Kekilli) e Cahit (Birol Ünel), ambos de origem turca, que vivem em Hamburgo. Os
dois se conhecem em uma clínica de reabilitação após Cahit, um homem de cerca
de 40 anos que costuma abusar de bebida e drogas, bater de frente com o carro
(de propósito) contra uma parede – daí o nome “Contra a Parede”. Sibel, uma
jovem de 20 anos, está na clínica por uma tentativa de suicídio.
O relacionamento “amoroso” dos dois se inicia de uma forma
peculiar. Com o objetivo de sair de casa e se libertar de uma família muçulmana
conservadora, Sibel convence Cahit a se casar com ela. Com algumas mentiras e
invenções dos protagonistas, os dois se casam e passam a viver juntos apenas
por fachada. Livre e sem sentimento ou compromisso, Sibel começa a “viver a
noite”, consumindo drogas e bebidas, além de ter vários parceiros
amorosos/sexuais. Cahit da mesma forma.
Até que os dois, de fato, se apaixonam. Mas o que poderia ser
uma solução, torna-se um problema na história. Vivendo como um casal, no
sentido literal da palavra, tudo ia bem até que um crime acontece. Enciumado,
Cahit assassina um ex-amante da esposa e é preso. O amor germano-turco, então,
fica contra a parede. O plano inicial é continuarem juntos após Cahit cumprir a
pena a que foi condenado. No entanto, o destino reservava caminhos diferentes.
O que é se destaca no filme é a profundidade das personagens
e seus conflitos emocionais. O amor, antes inexistente e fingido, começa a
aflorar, mas a relação é interrompida por um surto de ciúmes. Após isso, os
conflitos se intensificam – e o filme fica mais pesado, com cenas de consumo de
drogas, sexo e violência. No desfecho de “Contra a Parede”, Fatih Akin evita
seguir os padrões clichês do “cinema de massa” e o faz com maestria. O
resultado? Críticas positivas e prêmios por toda a Europa, inclusive o Urso de
Ouro no Festival de Berlim de 2004.
FICHA TÉCNICA
Título original: Gegen Die Wand
Ano: 2004
Ano: 2004
Gênero: Drama/Romance
Direção: Fatih Akin
Roteiro: Fatih Akin
Música: Alexander Hacke e Maceo
Parker
Fotografia: Rainer Klausmann
País: Alemanha/Turquia
Duração: 121 minutos
Principais prêmios: “Melhor Filme” no Festival de Berlin
(2004), “Melhor Filme” e “Escolha da Audiência” no Premio do Cinema Europeu
(2004), “Melhor Filme Europeu” no Goya Awards (2004), “Melhor Filme Alemão de
2004-2004” no Festival de Leipzig (2004).
sexta-feira, 15 de março de 2013
O sonho de ser tornar um jogador de futebol
O sonho em se tornar um jogador profissional de futebol é
costumeiro em vários jovens, não só do Brasil, como de todo o mundo. Mas para
alcançar e realizar o sonho, geralmente o atleta tem que superar muitas
adversidades, ter muita força de vontade e um pouco de sorte para ter uma
chance.
sexta-feira, 8 de março de 2013
A cidade que descobriu o cinema, e vice-versa
A história dos irmãos Lumiere, inventores do cinematógrafo e por excelências os "pais" do cinema em sua essência, se relaciona com o conceito de cidade antes mesmo do nascimento. O pai, Antoine Lumiere, era dono de uma fábrica de películas fotográficas. a Usine Lumiére. O lugar foi herdado pelos filhos de Antoine, e conforme eles desenvolveram o cinematógrafo, a fábrica manteve sua força. As fábricas, iniciadas com a Revolução Industrial, deram origem à concepção de trabalho nas cidades, e a mesma projeção de urbanismo evoluída nos dias atuais.
É emblemática a exibição de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon (A saída da Fábrica Lumiére em Lyon), na primeira sessão de cinema da história, em 1895, no sudeste da França. O filme apenas mostra, como diz o seu título, a saída dos funcionários da fábrica, mas retrata o cotidiano das cidades da época: a dependência do sistema fabril no final do século XIX e início do século XX. No ano seguinte, os irmãos apresentaram o clássico filme da chegada do trem (Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat), outra película que representa a cidade em sua essência da época, no que diz respeito aos transportes.
Embora não sejam mais que registros de momentos específicos, esses filmes são um recorte do cotidiano da época, na forma mais pura. Nada pode ser mais realista do que a reprodução de imagens da própria realidade. À exceção de documentários, os filmes dos Lumiere são quase incomparáveis na pureza com que é abordado o cotidiano. Algo quase utópico nos dias atuais.
No entanto, aquela primeira sessão com a saída dos operários da Fábrica Lumiere não foi apenas o que está escrito nos parágrafos anteriores. Nela estava presente Georges Méliés, o ilusionista que é considerado o "pai" do cinema de ficção, produzindo mais de 500 filmes e abrindo o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Ou seja, ajudou a tornar o cinema um evento rotineiro na vida das pessoas, base de toda uma indústria de entretenimento.
Sendo assim, quando falamos da cidade dos primeiros filmes produzidos, temos aqui duas linhas de pensamento: o cinema como recorte da realidade e o cinema como expoente de entretenimento na sociedade moderna. Algo que é indissolúvel, inquebrável e seguidamente evolutivo. Algo que chamamos de Sétima Arte.
Texto: Paulo Semicek
A saída da Fábrica Lumiere em Lyon (Reprodução) |
É emblemática a exibição de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon (A saída da Fábrica Lumiére em Lyon), na primeira sessão de cinema da história, em 1895, no sudeste da França. O filme apenas mostra, como diz o seu título, a saída dos funcionários da fábrica, mas retrata o cotidiano das cidades da época: a dependência do sistema fabril no final do século XIX e início do século XX. No ano seguinte, os irmãos apresentaram o clássico filme da chegada do trem (Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat), outra película que representa a cidade em sua essência da época, no que diz respeito aos transportes.
Embora não sejam mais que registros de momentos específicos, esses filmes são um recorte do cotidiano da época, na forma mais pura. Nada pode ser mais realista do que a reprodução de imagens da própria realidade. À exceção de documentários, os filmes dos Lumiere são quase incomparáveis na pureza com que é abordado o cotidiano. Algo quase utópico nos dias atuais.
No entanto, aquela primeira sessão com a saída dos operários da Fábrica Lumiere não foi apenas o que está escrito nos parágrafos anteriores. Nela estava presente Georges Méliés, o ilusionista que é considerado o "pai" do cinema de ficção, produzindo mais de 500 filmes e abrindo o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Ou seja, ajudou a tornar o cinema um evento rotineiro na vida das pessoas, base de toda uma indústria de entretenimento.
Sendo assim, quando falamos da cidade dos primeiros filmes produzidos, temos aqui duas linhas de pensamento: o cinema como recorte da realidade e o cinema como expoente de entretenimento na sociedade moderna. Algo que é indissolúvel, inquebrável e seguidamente evolutivo. Algo que chamamos de Sétima Arte.
Texto: Paulo Semicek
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A resposta saudável de “Obrigado Por Fumar”
Vivemos o tempo do politicamente correto. Do ativismo
ecológico, da geração saúde, do protocolo em festas, de se conter em
declarações, atos públicos e, principalmente, evitar excessos. Faz mal beber
demais, faz mal dirigir rápido demais, faz mal comer demais, faz mal fumar
demais. Aliás, faz mal fumar.
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